Taberna do Valentim, Viana do Castelo

22/10/2010

Situado junto ao Castelo na Rua Monsenhor Daniel Machado no numero 180 este restaurante é especializado em peixe (há que ter em atenção que existe um restaurante com o mesmo nome na praça). A antiga tasca que tinha umas pipas de vinho à entrada e mesas corridas foi remodelada e virou um óptimo restaurante. Bolinhos de bacalhau com formato de "bolinhas" deliciosos. Segui-se uma sopa de peixe em que predominava a raia, ligeiramente picante. Como prato principal, um arroz de peixe que tinha sido previamente encomendado, tudo acompanhado de Alvarinho Deu-la-Deu. O arroz estava no ponto e continha uma variedade muito grande de peixes. Umas rabanadas acabadinhas de fazer, com passas, amêndoas torradas e queijo da serra completaram este repasto. A carta de vinhos era completa com uma predominância de Brancos. Gostei! Vou repetir no verão.

Lima 5, Constituição, Porto

21/10/2010

Fim de tarde no Porto na Constituição. Uma visita à Garrafeira Coelho e Castro aqui podemos conversar com o Sr. José Castro e trocar acesas cavaqueias sobre novidades no sector dos vinhos e algumas cusquisses. Com alguma sorte terá um vinho à prova. Em seguida um pouco mais à frente encontramos uma raridade: uma livraria especializada no sector automóvel "Ascari". Local onde encontro manuais de velhas maquinas no meu caso dum velho Toyota. Agora o apetite começa a chamar. Dirigimos-nos para o Lima 5. Temos uma confeitaria um Take-Away e recentemente um Take-Away que só serve Leitão, inteiro ao aos pedaços. Depois de algumas palavras trocados no parque de estacionamento deste empreendimento com o seu proprietário sobre problemas sociais (os sem abrigo desta cidade) deparamos-nos com o restaurante. A especialidade da casa é o Rodízio. Enquanto esperava por um amigo pedi a Carta de Vinhos: À cabeça três Barcas Velhas nos 295 Euros. Era para impressionar seguia-se o Vale Meão,uns Valados, Quintas do Portal e por aí em diante, tudo o que há de melhor. Chegado o amigo encomendamos a Picanha e um Quinta do Crasto pois estava a um preço muito interesante. A meu espanto o chefe de mesa aparece com uma garrafa de Crasto. Chamei-lhe à atenção que não era aquele vinho que estava na lista. Pediu-me mil desculpas mas não tinha o Quinta do Crasto.

Ficamos então pelo Meadro. A picanha estava boa QB. Cafésinho e uma conta Upa Upa.

Restaurante Scala, Antas, Porto

20/12/2010

Este retaurante fica situado Junto à Praça Francisco Sá Carneiro antiga Praça Velásquez, (com todo o respeito tenho pena que lhe tivessem mudado o nome a esta praça). Era muito conhecido pelos seus lanches no tempo que se lanchava uma fransesinha ou um prego. Agora continua a servir bem. Tem poucos clientes mas pelo facto do seu proprietário, Sr. Pacheco ter duas peixarias no Bolhão, tem sempre peixe fresco, pescadas grandes donde provem aqueles sucolentos filetes douradinhos que baste. Para alem da pescada tem ao Sábado cabrito de Lafões. Conheço quem não perdoe a Pá de Porco. Marisco sempre fresco. Este restaurante mantêm ainda aquele espírito familiar e sossegado. Para aqueles que gostam de vinhos "relíquias", tem muito por onde escolher.

Clik Restaurante Take Away, Foz, Porto

18/12/2010

Situado junto à Praça de Liège abriu recentemente um pequeno restaurante no local onde se situava a Casa da Avó entretanto falecida.

A decoração é extremamente moderna com quadros à venda nas paredes. Tem cerca de 26 lugares e um serviço à entrada de Take-Away separado da sala por uma arbusto. A cozinha esta a cargo do Nuno Pampelona que já tinha tido um restaurante há muitos anos na Foz velha. Os pratos são variados com 3 pratos do dia e 1 prato vegetariano tendo também um serviço "a la Carte".

A primeira impressão é de higiene. Com as paredes brancas e sobre-tudo os wc extremamente asseados coisa que para mim é de grande importância pois se os wc são assim a cozinha ainda deve ser melhor. Falemos da comida: Alheira excelente, um rolo de carne recheado bem saboroso, aos sábados tem as tripas. Tive oportunidade de provar vários pratos vegetarianos todos bem apurados: o tofu tinha gosto! Vinhos os habituais, sem grandes surpresas.

Conclusão: um restaurante de bairro como há tantos em Lisboa. Daqueles restaurantes onde recorremos quando não queremos comer em casa. Daqueles aonde vamos depois de um longo dia de trabalho em que tudo o que queremos é descansar e não pensar em cozinhar.

O Barril, Porto

17/12/2010

Almoço no Barril. Local tipo Pub Inglês (no Porto para alem deste só conheço o Bonapate) decorado tipo Vitoriano e mesas tipo comboio. Tem uma grande vantagem quando se vai sozinho pois servem refeições ao balcão. Todos os dias tem pratos da casa. À Sexta temos as já famosas Tripas à moda do Porto neste caso acompanhei com Quinta dos Arciprestes (meia garrafa). Serviço simpático e deve ser a meu ver o restaurante que serve mais vinho na cidade do Porto. Toalhas e guardanapos de pano bordados com o logótipo do Pub. Sobremesa uma fatia de queijo da Serra (estamos na época dele). Café. Tudo por menos de 20 Euros. Um dos pratos mais conhecidos são os Preguinhos de Lombo antes e depois dos jogos do FCP.

Restaurante Babel, Foz Porto

16/10/2010

Local simpático junto à Praia dos Ingleses. Decoração moderna e atendimento discreto. Acabei por ir la jantar e recordar o velho Gero (Restaurante que pertencia ao Rogério do Redondo).

Uma surpresa foi a Trouxa de Alheira. Alheira espinafres e bocados de azeitonas tudo envolvido em maça folhada acompanhado de arroz Basmati. Bifes (pojadouro) com vários molhos à escolha. Eu pedi o de cogumelos (pena serem de lata). Musica de fundo não muito alta. QB.

Muito em conta a repetir.

Sabores do Lima, Ponte de Lima

16/12/2010

Para uma experiência vamos começar pela minha ida hoje a Ponte de Lima.

Temos à beira do Rio Lima estacionamento com fartura. Depois de visitar a ponte e a Torre da Cadeia fui almoçar ao restaurante Sabores do Lima.

Decoração horrenda toalhas e guardanapos roxos mas em tecido. Parecia a Quaresma.

Pedi rojões com arroz de sarrabulho. Os rojões eram 3. Uma lasca fininha de fígado e uma espécie de chouriço de sangue. Foi salvo pelo arroz de sarrabulho acabadinho de fazer.

Para beber uma caneca de vinho tinto verde: não sabia a nada, aromas zero, sem corpo e baço. Enfim tudo o que um vinho não deve ser. Cafezinho a conta. 11 €. Na saída perguntei à patroa a origem do vinho: Ponte de Lima.